segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Cosmovisão e Cosmovidência de Rui Barbosa


Cosmovisão e Cosmovidência de Rui Barbosa: poderia ter como subtítulo - Introdução ao Pensamento e Ação de Rui Barbosa, em que GERMANO MACHADO, em 162 páginas, mostra o filósofo e o político, o financeiro e economista, o jurista de amplitude, o estatístico e matemático, um homem combatido quando vivo e ainda depois de morto, atual ontem e hoje, mito e homem completando-se. A EDITORAÇÃO CEPA PUBLICA COSMOVISÃO E COSMOVIDÊNCIA DE RUI BARBOSA pelo valor intrínseco da obra.


Capa e contracapa foram organizadas pelo artista plástico Davi Bernardo. Esse livro foi lançado em Salvador, Belo Horizonte, Rio de janeiro e São Paulo. Também na Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, quando falou apresentando a obra o saudoso Hermano Gouveia.



Em 1975 pretendi a livre Docência pela UFBA e, então, desenvolvi tese "Cosmovisão e Cosmividência de Rui Barbosa". Circunstâncias impediram de realizá-la. Distribui, a pouco e pouco, os exemplares mimeografados. Hoje a referência na Revista Ângulos - 19, 262 p. , 1988 recebida através do culto e sério João Eurico Mata, que escreveu em papel preso no exemplar de Ângulos, que me enviou: "... citado na página 106 em ilustre companhia". Na p. 106 vejo nas "Notas", ao lado de Rubem Nogueira, Luis Viana Filho e do mesmo Rui, a referência: "(14) - Machado, Germano, Cosmovisão e Cosmovidência de Rui Barbosa, p. 106 a 111". Agradeço ao Prof. Mata e aos autores do artigo "Ruy e o Projeto de Emancipação dos Escravos " - Mário A. Freire de Carvalho e Paulo R. Lyrio Pimenta.
Na mocidade, nos Centros Culturais da Juventude, e, antes, no GLAMB - Grêmio Lítero-Artístico da Mocidade Baiana, ao lado de Miltom Santos; no Círculo de Estudo Pensamento e Ação - CEPA; no Brasil quase inteiro, que percorri sobretudo em São Paulo e Rio Grande do Sul, levei o pensar Ruiano sobre o qual tracei idéias em "A Semana Católica" (BA), "Juventude Trabalhadora" (SP), "Jornal da JOC" (SP), "A Madrugada" (BA), "Idade Nova" (RJ), "A Marcha" (RJ). Nos anos 60, e em particular, 65, tendo o jornalista e escritor Raymundo Magalhães Júnior publicado - "Rui O Homem e o Mito", polemizei com articulistas, na Bahia e fora, pelo Jornal da bahia e A Tarde na defesa de Rui. Continua...
Comente pelo e-mail: germano.machado@ig.com.br
Seja você aluno, admirador, colega ou amigo, comentador do que acima escrevi. Pergunto-lhe: Rui é atual para presente realidade brasileira? Por quê?
Em 1907, em Haya, Holanda, houve uma conferência internacional política, na qual Rui Barbosa era o representante do Brasil. Um homem pequeno no tamanho, mas grandioso na sua cultura e inteligência, sobretudo no ramo do Direito com profundidade. Quando se discutiu sobre a igualdade das nações, o que não interessava à Europa e Estados Unidos, Rui defendeu calorosamente, fundamentalmente o direito da igualdade das Nações e quando o representante da Alemanha respondeu que a conferência não era política de igualdade das nações, Rui em termos de profundo conhecimento do direito e de política, falando um francês perfeitíssimo, revidou ao representante alemão que aquela conferência desde o título e os temas era plenamente política. Desenvolveu por mais de 2 horas mostrando um conhecimento que deixou perplexos os representantes das nações poderosas e fez calar o barão que representava a Alemanha. Rui comunicou ao barão do Rio Branco, o maior Ministro do exterior que o Brasil já teve que não se calaria diante dos povos prepotentes contrários a igualdade das nações. O barão respondeu que ele tinha liberdade para aquela tese. Rui novamente sobe à tribuna e ferozmente com alta competência jurídica não só defende o direito da igualdade das nações, mas em particular apoia a luta da Polônia pela sua igualdade nacional que a Rússia queria não aceitar. O Ministro americano não querendo desfazer do princípio americano de Monroe de que as Américas sempre devem estar unidas, propôs a igualdade das nações também em apoio a Rui Barbosa. Rui ainda argumentou com conhecimento jurídico, político, histórico e cultural de profundidade tão grande que abalou os representantes das outras nações e foi aprovada a igualdade das nações. Por esse motivo, um grande jornalista inglês o denominou como Águia de Haya. Rui foi aplaudido de pé pelos representantes dessas nações que se consideravam superiores ao Brasil, à América do Sul, África e povos chamados por elas inferiores. A conferência de Haya permanece até hoje resolvendo problemas de ordem internacional, políticas e de direito. 2007 portanto é o centenário de Rui Barbosa como Águia de Haya, mas até agora não vimos o governo brasileiro ou o baiano, as Academias de Letras e outros organismos culturais relembrarem este fato grandioso. Gostaria que houvesse algum advogado ou homem de cultura que comentasse este fato que narro.
- Pergunto ao meu amigo Caetano Barata, que não me tem aparecido, o motivo por que o faz e quero que ele tenha coragem de comentar o que Ratzinger (Bento XVI), comenta sobre fé e razão no discurso tão polêmico que fez em uma universidade alemã, cuja cópia exata lhe presenteei. Por que, não o fez? Não se deve ter medo ou receio de comentar aquele pronunciamento do Papa atual, onde se verifica a importância fundamental da fé com a razão, ou da razão para o entendimento da fé, pois isso é um desmascaramento ao filosofismo e cientificismo materialistas, em que o cristianismo em geral em todas as suas denominações é colocado como inferior em face da razão e, portanto, da ciência. Espero opinião de Caetano Barata ou até que ele venha entrevistar-me sobre aquele discurso polêmico de Ratzinger. Estou esperando ou aguardando.





































segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Aguarde Novas postagens sobre o Cepa e Prof. Germano Machado


Amigos, alunos, conhecidos, admiradores ou não, aguardem os comentários que iremos fazer e que esperamos que vocês se manifestem, com a maior liberdade e sinceridade.

Muitos são os meus defeitos, mas ninguém me poderá negar o idealismo em manter um órgão cultural como o CEPA, já se vão 56 anos com bastante pouco apoio governamental ou empresarial. Muitos que passaram pelo CEPA e lá construíram seu modelo poético, filosófico ou de qualquer espécie cultural, muitas vezes esquecem a Entidade ou a minha pessoa, como se fosse vergonhoso terem passado e se feito nessa organização.

Não é ressentimento o que estou dizendo, mas não deixa de ser um desafio à honestidade desses sobre quem falei. Aí está uma honesta provocação. Em breve, procurarei contar alguma coisa sobre o CEPA, mas antes comentarei os meus livros publicados e depois Os Princípios Filosóficos do CEPA que desde 1986 vêm sendo organizados e que em 1986 dei como encerrados e, além disso, outros textos, pedindo as suas opiniões.




Germano Machado (Germano Dias Machado)



Fundador do CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação