sábado, 13 de outubro de 2007

Ainda comentando Rui Barbosa

A revista Época, meses atrás fez um concurso sobre quem seria o maior brasileiro da história. E, por maioria absoluta, Rui Barbosa foi o escolhido como o melhor e o maior brasileiro em todos os tempos. Rui, hoje, não é analisado nas universidades e só nas Academias ainda é analisado. Na Academia de Letras da Bahia, um grande acadêmico e ilustre brasileiro, o professor, advogado, escritor e homem de bem, Rubem Nogueira é dos poucos a tratarem de Rui. Rubem Nogueira teve obras sobre Rui Barbosa que, com Luís Viana e outros desse valor, foram consideradas como notáveis. Certamente Rubem Nogueira tratará do centenário da presença de Rui Barbosa em Haya em 1907 onde foi considerado como Águia de Haya pelo seu valor jurídico, político, cultural e também filosófico, pois como analisou o grande pensador Miguel Reale, Rui não seria um grande homem se fosse apenas um grande advogado e uma grande político. A filosofia baseia os trabalhos de Rui e é pena que nas universidades e ambientes culturais não se leia um livro como Cartas de Inglaterra, onde Rui mostra conhecimento de filosofia. Também em Haya seus argumentos jurídicos e políticos se embasavam num aspecto filosófico-social: a liberdade e a igualdade das nações, o que era uma posição não só intelectual, mas também filosófica. Na Academia Baiana de Educação, o profesor e acadêmico José Niltom Carvalho comentou a notícia sobre Rui Barbosa saida na revista Época.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Cosmovisão e Cosmovidência de Rui Barbosa


Cosmovisão e Cosmovidência de Rui Barbosa: poderia ter como subtítulo - Introdução ao Pensamento e Ação de Rui Barbosa, em que GERMANO MACHADO, em 162 páginas, mostra o filósofo e o político, o financeiro e economista, o jurista de amplitude, o estatístico e matemático, um homem combatido quando vivo e ainda depois de morto, atual ontem e hoje, mito e homem completando-se. A EDITORAÇÃO CEPA PUBLICA COSMOVISÃO E COSMOVIDÊNCIA DE RUI BARBOSA pelo valor intrínseco da obra.


Capa e contracapa foram organizadas pelo artista plástico Davi Bernardo. Esse livro foi lançado em Salvador, Belo Horizonte, Rio de janeiro e São Paulo. Também na Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS, quando falou apresentando a obra o saudoso Hermano Gouveia.



Em 1975 pretendi a livre Docência pela UFBA e, então, desenvolvi tese "Cosmovisão e Cosmividência de Rui Barbosa". Circunstâncias impediram de realizá-la. Distribui, a pouco e pouco, os exemplares mimeografados. Hoje a referência na Revista Ângulos - 19, 262 p. , 1988 recebida através do culto e sério João Eurico Mata, que escreveu em papel preso no exemplar de Ângulos, que me enviou: "... citado na página 106 em ilustre companhia". Na p. 106 vejo nas "Notas", ao lado de Rubem Nogueira, Luis Viana Filho e do mesmo Rui, a referência: "(14) - Machado, Germano, Cosmovisão e Cosmovidência de Rui Barbosa, p. 106 a 111". Agradeço ao Prof. Mata e aos autores do artigo "Ruy e o Projeto de Emancipação dos Escravos " - Mário A. Freire de Carvalho e Paulo R. Lyrio Pimenta.
Na mocidade, nos Centros Culturais da Juventude, e, antes, no GLAMB - Grêmio Lítero-Artístico da Mocidade Baiana, ao lado de Miltom Santos; no Círculo de Estudo Pensamento e Ação - CEPA; no Brasil quase inteiro, que percorri sobretudo em São Paulo e Rio Grande do Sul, levei o pensar Ruiano sobre o qual tracei idéias em "A Semana Católica" (BA), "Juventude Trabalhadora" (SP), "Jornal da JOC" (SP), "A Madrugada" (BA), "Idade Nova" (RJ), "A Marcha" (RJ). Nos anos 60, e em particular, 65, tendo o jornalista e escritor Raymundo Magalhães Júnior publicado - "Rui O Homem e o Mito", polemizei com articulistas, na Bahia e fora, pelo Jornal da bahia e A Tarde na defesa de Rui. Continua...
Comente pelo e-mail: germano.machado@ig.com.br
Seja você aluno, admirador, colega ou amigo, comentador do que acima escrevi. Pergunto-lhe: Rui é atual para presente realidade brasileira? Por quê?
Em 1907, em Haya, Holanda, houve uma conferência internacional política, na qual Rui Barbosa era o representante do Brasil. Um homem pequeno no tamanho, mas grandioso na sua cultura e inteligência, sobretudo no ramo do Direito com profundidade. Quando se discutiu sobre a igualdade das nações, o que não interessava à Europa e Estados Unidos, Rui defendeu calorosamente, fundamentalmente o direito da igualdade das Nações e quando o representante da Alemanha respondeu que a conferência não era política de igualdade das nações, Rui em termos de profundo conhecimento do direito e de política, falando um francês perfeitíssimo, revidou ao representante alemão que aquela conferência desde o título e os temas era plenamente política. Desenvolveu por mais de 2 horas mostrando um conhecimento que deixou perplexos os representantes das nações poderosas e fez calar o barão que representava a Alemanha. Rui comunicou ao barão do Rio Branco, o maior Ministro do exterior que o Brasil já teve que não se calaria diante dos povos prepotentes contrários a igualdade das nações. O barão respondeu que ele tinha liberdade para aquela tese. Rui novamente sobe à tribuna e ferozmente com alta competência jurídica não só defende o direito da igualdade das nações, mas em particular apoia a luta da Polônia pela sua igualdade nacional que a Rússia queria não aceitar. O Ministro americano não querendo desfazer do princípio americano de Monroe de que as Américas sempre devem estar unidas, propôs a igualdade das nações também em apoio a Rui Barbosa. Rui ainda argumentou com conhecimento jurídico, político, histórico e cultural de profundidade tão grande que abalou os representantes das outras nações e foi aprovada a igualdade das nações. Por esse motivo, um grande jornalista inglês o denominou como Águia de Haya. Rui foi aplaudido de pé pelos representantes dessas nações que se consideravam superiores ao Brasil, à América do Sul, África e povos chamados por elas inferiores. A conferência de Haya permanece até hoje resolvendo problemas de ordem internacional, políticas e de direito. 2007 portanto é o centenário de Rui Barbosa como Águia de Haya, mas até agora não vimos o governo brasileiro ou o baiano, as Academias de Letras e outros organismos culturais relembrarem este fato grandioso. Gostaria que houvesse algum advogado ou homem de cultura que comentasse este fato que narro.
- Pergunto ao meu amigo Caetano Barata, que não me tem aparecido, o motivo por que o faz e quero que ele tenha coragem de comentar o que Ratzinger (Bento XVI), comenta sobre fé e razão no discurso tão polêmico que fez em uma universidade alemã, cuja cópia exata lhe presenteei. Por que, não o fez? Não se deve ter medo ou receio de comentar aquele pronunciamento do Papa atual, onde se verifica a importância fundamental da fé com a razão, ou da razão para o entendimento da fé, pois isso é um desmascaramento ao filosofismo e cientificismo materialistas, em que o cristianismo em geral em todas as suas denominações é colocado como inferior em face da razão e, portanto, da ciência. Espero opinião de Caetano Barata ou até que ele venha entrevistar-me sobre aquele discurso polêmico de Ratzinger. Estou esperando ou aguardando.





































segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Aguarde Novas postagens sobre o Cepa e Prof. Germano Machado


Amigos, alunos, conhecidos, admiradores ou não, aguardem os comentários que iremos fazer e que esperamos que vocês se manifestem, com a maior liberdade e sinceridade.

Muitos são os meus defeitos, mas ninguém me poderá negar o idealismo em manter um órgão cultural como o CEPA, já se vão 56 anos com bastante pouco apoio governamental ou empresarial. Muitos que passaram pelo CEPA e lá construíram seu modelo poético, filosófico ou de qualquer espécie cultural, muitas vezes esquecem a Entidade ou a minha pessoa, como se fosse vergonhoso terem passado e se feito nessa organização.

Não é ressentimento o que estou dizendo, mas não deixa de ser um desafio à honestidade desses sobre quem falei. Aí está uma honesta provocação. Em breve, procurarei contar alguma coisa sobre o CEPA, mas antes comentarei os meus livros publicados e depois Os Princípios Filosóficos do CEPA que desde 1986 vêm sendo organizados e que em 1986 dei como encerrados e, além disso, outros textos, pedindo as suas opiniões.




Germano Machado (Germano Dias Machado)



Fundador do CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação